domingo, 3 de maio de 2009

Cortejo da Queima das Fitas ou Desfile do Alcool??

Há alguns anos para cá que as tradições têm mudado, sem problemas e sem preocupações, no entanto há algumas que se virmos as coisas como deve ser merecem uma reflecção bem profunda e cuidada.
Neste caso concreto falo do desfile da Queima das Fitas de Coimbra que de tradicional já pouco ou nada têm e passo a explicar o porquê:
No passado ano a tradição das terças-feiras deixou de contar quando se passou para o Domingo, que até aí compreensivel devido á desclocação dos familiares dos inumeros estudantes envolvidos na Queima e no cortejo.
A garraiada que se realizava ao Domingo na Figueira da Foz por sua vez deixou-se de realizar por questões obvias.
A outra e para mim muito mais preocupante, é o desfile. Sim, desfile. Estes cortejos eram e são feitos como o grande ponto, o grande momento de uma queima, onde os estudantes desfilam em cima de carros decorados com as cores dos diversos cursos, ou na passarele criada para o efeito, ou seja, a rectaguarda dos carros.
Ora estes cortejos já há muito que deixaram de ser o desfile de estudantes universitários para passarem a ser o desfile do alcool, com os carros apinhados de bebidas alcoolicas na sua grande maioria cerveja, que tomam banho e dão banho aos visitantes que se deslocaram para ver um desfile que qualquer dia deixa de se chamar Cortejo da Queima das Fitas para passar a ser um simples Desfile de Alcooll.
Sinceramente do que vi hoje não gostei e por isso ao sétimo carro saí dali antes que tomasse banho, pois ainda o cortejo estava no seu inicio e já haviam estudantes (eles e elas) podres de bebados como se isso fosse uma cadeira da universidade que teriam que ultrapassar.
Bem há quem goste mas sinceramente acho alguém deveria meter um pouco de regras nestas festas de estudantes, para já não falar dos estudantes que em jantares nestes dias, com mais uma pinga de álcool no sangue estragam o que custou e custa a manter.
Só mais uma coisa: O cortejo está cada vez com menos atracção e vivacidade, pois só se interessam em Beber, beber, beber....
Desejo boa Queima das fitas mas há coisas que deveriam mudar.
Mondeguito

sábado, 2 de maio de 2009

Académica OAF x Sporting CP - O Empate do Costume

27ª Jornada Liga Sagres
Sábado 02 de Maio de 2009 - Estádio Cidade de Coimbra

14.873 Espectadores

Arbitro: Pedro Proença
(Lisboa)
Auxiliares: Tiago Trigo e André Ampos
4º Arbitro: José Quitério Almeida

ACADÉMICA
Peskovic, Amoreirinha, Luiz Nunes, Miguel Pedro, Lito, Cris, Sougou, Pedrinho, Nuno Piloto (cap), Pedro Costa e Tiero
Suplentes: Pedro Roma, Júlio César, Gonçalo, Eder, Saleiro, Hélder Cabral e Diogo.

SPORTING
Rui Patrício, Daniel Carriço, Adrien Silva, Derlei, Caneira, Tonel, Miguel Veloso, Pereirinha, João Moutinho (cap), Liedson e Abel
Suplentes: Tiago, Izmailov, Ronny, Yannick D'Jaló, Rodrigo Tiuí, Hélder Postiga, e Romagnoli.

Disciplina: Amarelo Daniel Carriço (19' e 90+2')); Amoreirinha (35'); Tonel (44'); Izmailov (47'); Derlei (78')
Vermelho Acumulação Daniel Carriço (90+2')

Substituições: Izmailov por Adrien (45'); Yannick D'Jaló por Pereirinha (64'); Ronny por Caneira (75')
Eder por Miguel Pedro (90+1'); Saleiro por Sougou (90+2') e Diogo por Lito (90+3')

Mondeguito

Primeira parte com alguma velocidade mas com poucas ocasiões de golo, com a equipa de Paulo Bento a ser a mais perigosa, no entanto nunca traduzindo em golos essa superioridade, no entanto a Académica a tentar furar a muralha defensiva do Sporting com rasgos pela direita ou pela esquerda mas sem resultados práticos. Tiero por diversas vezes ainda tentou o remate de longe mas sempre sem qualquer resultado.
Por isso, não foi de espantar o nulo ao intervalo, desta feita a penalizar a falta de eficácia de ambas as formações.
No regresso para a segunda parte, Paulo Bento deixa nos balneários Adrien e lança Izmailov, na tentativa de dar mais força ao ataque leonino, enquanto na Briosa Domingos Paciência faz regressar o mesmpo onze que terminou o primeiro tempo.
O Sporting voltou a tomar conta do jogo durante os primeiros 10 minutos do segundo tempo, mas a Académica reagiu e começou a levar mais perigo á baliza de Rui Patrício.
Como a equipa de Alvalade não conseguia chegar com perigo á baliza da Académica, o técnico leonino tirou Pereirinha e lançou na partida Yannick D'jaló, mais um homem de ataque para tentar furar a bem montada estrutura defensiva dos estudantes.
Até ao final jogou-se mais com o coração que com a cabeça quer do lado do Sporting na tentativa de chegar á vantagem e não perder o Futebol Clube do Porto de vista e a Académica para segurar o empate e que assim repete o resultado da primeira volta em Alvalade e que Rui Patricio segurou no final negando o golo ao remate cruzado de Sougou.
Já no final Daniel Carriço viu o segundo cartão amarelo e consequente vermelho por derrube a Lito
Resultado que se pode considerar justo, pois, sendo o Sporting mais forte, a Académica foi Briosa na defesa.
Arbitragem sem casos e em bom plano.